Escola de Vela Oceano Florianópolis
Volta da Ilha de Santa Catarina realizada nos dias 26, 27 e 28 de setembro.
Imagens: Capitão Marcelo Visintainer Lopes e tripulação (Christian, Douglas e Leonardo).
Cursos de Vela Oceânica para iniciantes e avançados Ligue: 48 988113123
Escola de Vela Oceano Florianópolis
Volta da Ilha de Santa Catarina realizada nos dias 26, 27 e 28 de setembro.
Imagens: Capitão Marcelo Visintainer Lopes e tripulação (Christian, Douglas e Leonardo).
Por Marcelo Visintainer Lopes
Escola de Vela Oceano
Imagens da semana de 15 a 18 de setembro com as atividades de Personal Sailing (módulo 2) e final de semana (Módulo 3).
Cursos de Vela Oceânica em Florianópolis
Por Marcelo Visintainer Lopes
Escola de Vela Oceano
Velejadas da semana de 8 a 11 de setembro.
Personal Sailing e Módulo 2.
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Hoje teremos mais um episódio dos cuidados com o veleiro…
Parte 3 – fundo do veleiro
Para veleiros com casco de fibra
Por Marcelo Visintainer Lopes
Escola de Vela Oceano
A famosa “tinta venenosa”!
É a primeira coisa que pensamos quando falamos em “fundo”, não é mesmo?
As tintas “venenosas” possuem biocidas na formulação e são aplicadas com a finalidade de combater a formação das comunidades bioincrustrantes.
Estas espécies reduzem a velocidade do barco e também causam entupimento e falhas de sistemas básicos como saídas de esgoto e entradas de água.
É importante lembrar da tinta não só como anti-incrustrante, mas também como impermeabilizante do gelcoat que está entre a tinta e o laminado.
O gel e o laminado de fibra possuem a capacidade natural de absorver umidade e as camadas de tinta ajudam bastante nessa questão.
Ao meu ver o maior problema não está no crescimento das cracas e na dificuldade de retirá-las e sim na perda de espessura da tinta e na consequente redução da sua característica impermeabilizante.
Resumidamente: me preocupo mais com a absorção de umidade do que com as cracas.
A retirada das cracas é infinitamente menos problemática do que a umidade entrando no laminado do casco.
Entre o gel e o anti-incrustrante estão as camadas de aderentes que somam espessura e ajudam na impermeabilização do gelcoat.
Muitos dos focos de osmose permanecem invisíveis por anos, dificultando o diagnóstico precoce.
A capacidade de absorver umidade pode gerar desde pequenas bolhas de osmose até grandes áreas de delaminação.
A perda de resistência mecânica do laminado é a maior consequência causada pela umidade no casco e por isto é tão importante realizar uma avaliação minuciosa do fundo antes de realizar a compra de um veleiro.
A aplicação da resina epóxi sobre o gelcoat lixado é uma importante medida preventiva.
A resina epóxi lacra o fundo e impede a absorção de umidade.
Em seguida são aplicadas as mesmas camadas de aderentes e anti- incrustrantes…
Desta forma, mesmo quando a tinta venenosa estiver vencida o casco não absorverá umidade.
Enquanto os anti-incrustrantes comuns pedem reaplicação anual, os de resistência aumentada conferem até 10 anos de proteção.
Manutenção
– Uma esponja deve ser utilizada logo no início – quando as tintas ainda são novas (primeiros meses da aplicação). A remoção da maioria das espécies é bem tranquila.
– Espátula de plástico é a solução seguinte – passados alguns meses e com cracas ainda bem pequenas.
– A espátula de aço é utilizada nos casos de incrustrações mais severas, pois a de plástico quebra.
– A esponja deve ser utilizada toda vez que desejamos reativar o anti-incrustrante.
– A espátula de aço deve ser utilizada com moderação, pois remove a tinta, risca o fundo e retira a proteção da tinta (deixando o gel exposto).
– O intervalo de tempo entre uma limpeza e outra dependerá muito do local de guarda.
Locais com água muito parada e grande quantidade de carga orgânica exigem manutenção mais constante, já que as espécies crescem com muita rapidez.
Locais de água corrente e limpa exigem menos manutenção no fundo.
Bons ventos!
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Por Marcelo Visintainer Lopes - Instrutor
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Imagens do curso de vela oceânica para iniciantes (Módulo 1) realizado nos dias 03 e 04 de setembro em Florianópolis.
Por Marcelo Visintainer Lopes
Escola de Vela Oceano
Cuidados com o convés.
Água salgada, água doce, acumulação de sal, sol, excesso de carga orgânica na água, chuva ácida, orvalho contendo poluentes, produtos de limpeza impróprios, abrasivos, uso de ferramentas inadequadas, areia no calçado, protetor solar…
Embora a lista de depreciantes seja bem extensa, pequenos cuidados ajudarão a reduzir o desgaste.
O convés e o cockpit são áreas de maior exposição e é justamente onde o gel apresenta maior desgaste.
Os barcos novos e de qualidade reconhecida não sofrem tanto, pois o material utilizado na composição do gelcoat isoftálico apresenta boa resistência à abrasão, ao intemperismo e à absorção de água.
Além disto apresentam camada com boa espessura, o que permite futuras renovações.
Os barcos mais antigos sofrem mais nos quisitos intemperismo, amarelecimento e absorção de água.
O gel ortoftálico utilizado no passado não possuia resistência satisfatória em quase nenhum quisito básico.
Não há muito o que fazer quando o gel do barco antigo se entrega.
É por isto que vemo tantos barcos antigos sendo pintados pintados.
É muito raro encontrar um barco no gel original e ainda em boas condições.
O segredo para a conservação do gel é o carinho.
O convés deve ser lavado com água doce sempre que possível.
O ideal seria joagar uma água por cima todos os dias.
Este procedimento é muito comum nas marinas com pier e água abundante.
A ideia da água é remover o sal e os resíduos de sujeira, ainda mais quando o local de guarda apresentar baixos índices de chuva e orvalho com poluentes.
Se não for possível ter acesso à água doce, a água do mar será o plano B.
Baldes de água salgada são menos prejudiciais no convés do que os agentes químicos contidos na chuva chuva ácida e no orvalho de algumas regiões mais poluídas.
As partes com antiderrapante podem ser lavadas com detergente neutro e com a utilização de escova ou vassoura.
O lava jato é uma opção bem bacana já que dispensa a escovação.
O único senão é o convés pintado.
Devemos tomar muito cuidado, pois a pressão poderá remover tintas, principalmente se foram aplicadas no antiderrapante.
As partes lisas (fora do antiderrapante) podem ser limpas com a ajuda de esponja ou pano.
Nunca utilize o lado verde das esponjas (lado abrasivo).
Uma distração poderá riscar partes nobres do barco.
O convés e o cockpit também sofrem muito com a circulação de pessoas.
Existem muitos tipos de solas de sapato que guardam areia e por ito é tão impostante o controle logo na entrada.
Tapetes e panos úmidos ajudam, mas mesmo assim uma boa batida e uma segunda revisão são necessárias para manter a segurança do gel.
Outro fator de atenção é o protetor solar.
O protetor reage com o gel e causa uma mancha bege/amarelada.
Já testei diversos produtos e o único com ação imediata na remoção é a cera de polimento (abrasiva).
Recomendo a utilização de protetores solares de óxido de zinco ou de óxido de titânio.
Eles não reagem com o gelcoat e não acidificam a água do mar (os corais agradecem demais).
Se a utilização dos filtros químicos for inevitável lave as mãos imediatamente após a aplicação e evite o contato das demais partes aplicadas com o gelcoat.
Proteção e renovação do gel
A aplicação de cera ajuda a protegê-lo.
A cera fecha o poro do gel mais antigo e cria uma camada protetora com brilho e com boa durabilidade.
Se o gel foi originalmente aplicado com a camada padrão, mesmo depois de passados alguns anos é possível deixá-lo com cara de novo.
O processo é feito com lixas e polimento.
As lixas utilizadas são muito, muito finas e vão ficando cada vez mais finas ao longo do processo.
A ideia é chegar na camadinha logo abaixo da camada superior desgastada.
As lixas finas retiram todos os riscos e preparam para o futuro polimento.
Bons ventos!
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