Pintura e revisão geral do fundo
Por Marcelo Visintainer Lopes
Instrutor de vela
Escola de Vela Oceano
Chegou a hora de subir o barco.
Minha vontade/necessidade era de ter subido em dezembro, mas a falta de carreta de encalhe não permitiu.
Como vi que não conseguiria subir antes de março contratei um mergulhador para adiantar a troca do anodo da rabeta e limpar o fundo.
Subir o barco para pintura não é uma tarefa fácil, ainda mais se o barco não possuir carreta própria.
Depois de conseguir a carreta ainda tem a disponibilidade do pintor e disponibilidade de lugar no pátio do clube.
Com tudo ok é só contar com a sorte de não chover naquele período.
Vale a pena salientar que os sócios dos clubes podem tirar o barco da água algumas vezes por ano (sem custos), permitindo a realização de revisões de rotina.
Na água salgada “prevenção” é a palavra-chave!
Muita dor de cabeça pode ser evitada neste ambiente hostil, ainda mais em locais com maior incidência de cracas, algas e mexilhões.
Ações simples como troca de anodos, desobstrução de dutos, avaliação da vedação da quilha, rabeta do motor/eixo e pé de galinha, hélice e a retirada do leme para verificar a corrosão do eixo (entre o casco e a porta do leme) podem evitar danos severos lá na frente.
Além do ICSC, existem outros lugares para fazer manutenções na grande Florianópolis.
Alguns estaleiros localizados no Rio Biguaçú oferecem o serviço, mas o canal de acesso é bem raso. Nas marés de lua o calado máximo é 1,7m.
Na dúvida eu sempre utilizo a rapidez e a eficiência dos serviços do clube. Estando tudo alinhado o serviço vai que é uma maravilha!
O barco ficou fora d’água por quatro dias e os serviços realizados foram:
1. Reaperto da quilha
2. Troca dos registros e conexões do fundo
3. Revisão completa da rabeta e hélice
4. Retirada de parafuso quebrado da rabeta (quebrou ao sacar a rabeta)
5. Rosca nova na base do parafuso quebrado
6. Troca do óleo da rabeta
7. Revisão do embuchamento do leme
8. Ajuste do braço móvel do leme
9. Troca do anôdo da rabeta
10. Revisão do anôdo do casco
11. Conserto de fibra no leme
12. Polimento do costado
13. Pintura do fundo
14. Troca dos adesivos (nome do barco)
Valores de serviço e mão de obra:
1.Taxas de clube: R$ 2.000,00 (carreta, diárias de pátio e guincho)
2. Tinta e materiais de pintura: R$ R$ 2.300,00
3. Revisão da rabeta e hélice: R$ 650,00
4. Pintura de fundo: R$ 1.200,00
5. Polimento e reparos em fibra: R$ 1.300,00
6. Revisão do leme: R$ 600,00
7. Registros e conexões: R$ 250,00
8. Adesivos novos: R$ 100,00
9. Outros: R$ 700,00
Total: R$ 9.100,00
Aproveite a ”puxada e” faça tudo o que tem que ser feito de uma só vez!
Se ficou com dúvidas ou deseja saber mais sobre os custos fixos e variáveis de um veleiro me chama no PV.
Bons ventos!
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